quarta-feira, 8 de abril de 2009

Formação de pillow lava no Hawaii

http://www.youtube.com/watch?v=0URoqoPkU_c&feature=player_embedded

Esse vídeo mostra a formação de pillow lavas no Hawaii. Pillow lavas ou lavas almofadadas são formadas quando um fluxo lento de lava se esfria ao entrar em contacto com a água.

A presença de pillow lavas revela que a lava se consolidou em ambiente subaquático.

Esse tipo de mergulho é extremamente perigoso, mas as imagens valem a pena.

Deriva continental e Placas Tectónicas: 650 milhões de anos em 80 segundos

Alfred Wegener propôs em 1915 a teoria da deriva continental, que mais tarde culminou na tectónica de placas.

Observando que as costas da África e da América se encaixavam quase que perfeitamente e que os fósseis e rochas encontrados nas áreas costeiras também eram semelhantes Wegener chegou a conclusão de que esses dois continentes já estiveram juntos em algum momento.

Chegou a fazer medidas da velocidade que esses continentes estavam se separando e encontrou valores próximos de 250 cm por ano, valor absurdo comparado com as medidas precisas feitas nos dia de hoje que são da ordem de poucos centímetros por anos, a mesma velocidade que as unhas crescem.

Mesmo errando no valor da velocidade ele estava certo. Porém, como não conseguia explicar o motivo desse movimento sua hipótese não foi aceita pelo meio académico.

Somente depois da segunda guerra mundial, quando os submarinos e navios de guerra foram usados para pesquisa é que se desenvolveu a tectónica de placas, teoria que explica como a deriva continental ocorre e o processo de formação das cadeias montanhosas como os Andes e os Himalaias.

Porém, somente depois da década de 70 é que esse modelo começou a ser aceito pelo meio académico e hoje é o modelo aceito pela geologia.

O vídeo mostra a o movimento das placas tectónicas nos últimos 650 milhões de anos.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Preservativos
Sempre foram a solução mais simples para fruir o prazer sem conclamar as dores - de parto e outras. Os nossos antepassados conheceram-nos em materiais primitivos e incómodos, como a tripa de carneiro. Hoje, os novos materiais permitem que eles existam em todos os tamanhos, texturas, cores, cheiros e sabores. São objectos artísticos de uso amigável mas destino efémero.
Tal como a privacidade do uso, a sua circulação era outrora secreta. Comprados a meia voz ao farmacêutico de confiança, logo voavam para os esconderijos dos psichés. Mas também isso mudou: oferecem-se agora em instituições de saúde, saem, a troco de uma moeda, de caixas colocadas em paredes oportunas, circulam em porta-chaves e apresentam-se num encontro quente ocasional como sinal de jogo limpo e sábia precaução.
A utilização do preservativo assinala que a relação não tem intenções malévolas. Não consta que os violadores o usem, como não o usam aqueles que querem condicionar os parceiros. Também o não usa quem, consciente ou inconscientemente, se move pelo desejo oculto de espalhar nos outros o mal que transporta. Neste tempo, um relacionamento sexual desprotegido pode ser assassino.
Com a privacidade cada vez mais difícil, existem hoje prazeres alternativos, como o protagonismo público. Às vezes, basta dizer certas palavras para se alcançar um orgasmo mediático. São em geral palavras insólitas, mas as malévolas e assassinas produzem o mesmo efeito. É aqui que os preservativos podem ser de novo úteis. Basta colocá-los na língua durante o protagonismo público.

quarta-feira, 1 de abril de 2009