quarta-feira, 8 de abril de 2009

Deriva continental e Placas Tectónicas: 650 milhões de anos em 80 segundos

Alfred Wegener propôs em 1915 a teoria da deriva continental, que mais tarde culminou na tectónica de placas.

Observando que as costas da África e da América se encaixavam quase que perfeitamente e que os fósseis e rochas encontrados nas áreas costeiras também eram semelhantes Wegener chegou a conclusão de que esses dois continentes já estiveram juntos em algum momento.

Chegou a fazer medidas da velocidade que esses continentes estavam se separando e encontrou valores próximos de 250 cm por ano, valor absurdo comparado com as medidas precisas feitas nos dia de hoje que são da ordem de poucos centímetros por anos, a mesma velocidade que as unhas crescem.

Mesmo errando no valor da velocidade ele estava certo. Porém, como não conseguia explicar o motivo desse movimento sua hipótese não foi aceita pelo meio académico.

Somente depois da segunda guerra mundial, quando os submarinos e navios de guerra foram usados para pesquisa é que se desenvolveu a tectónica de placas, teoria que explica como a deriva continental ocorre e o processo de formação das cadeias montanhosas como os Andes e os Himalaias.

Porém, somente depois da década de 70 é que esse modelo começou a ser aceito pelo meio académico e hoje é o modelo aceito pela geologia.

O vídeo mostra a o movimento das placas tectónicas nos últimos 650 milhões de anos.

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